Aprendemos
coisas novas a todo momento e durante toda vida, dessa forma, o aprender é  uma atividade cotidiana, somos “aprendentes”
natos, uma vez que descobrimos diferentes maneiras para realizar atividades do
dia a dia, seja para aprender a utilizar uma máquina, aprender a fazer um novo
prato, enfim, aprendemos a todo momento. Mas também é visto que ao aprender,
erramos diversas vezes e os erros nos levam a futuros acertos até que chegamos
à aprendizagem que esperávamos, ou seja, ao nosso objetivo.
Dessa forma, alfabetizar
nos faz pensar em aprender, em como se dá o processo de aprendizagem do aluno, e
em como os erros podem fazer com que se chegue à aprendizagem, a alfabetização
de fato.
Conforme SOARES
( 2003 ;11):
as dificuldades da criança, no processo de construção do sistema de
representação que é a língua escrita – consideradas “deficiências” ou
“disfunções”, na perspectiva dos métodos “tradicionais” – passam a ser vistas
como “erros construtivos”, resultado de constantes reestruturações.
Assim, cabe ao
professor, proporcionar momentos em que as atividades sejam realizadas de forma
que os erros sejam vivenciados e percebidos como momentos ricos de
aprendizagem. O erro para criança em fase de alfabetização não pode ser visto
como aspecto depreciador, mas sim como forma da mesma internalizar a
aprendizagem, uma vez que aprende com os erros, e essa aprendizagem faz sentido
para si.
O erro como
forma de aprendizagem, não configura uma dificuldade, uma vez que é propulsor
da continuação da aprendizagem, porém o que fazer quando os alunos não
conseguem manter essa relação com o erro, e esse se torna uma característica da
dificuldade de aprendizagem? 
Porque o aluno não compreende o sistema de escrita,
não se alfabetiza? Porque o professor não consegue se fazer entender para o
aluno? Porque alguns alunos não avançam no processo de aprendizagem? Porque
essa aprendizagem não é linear com todos os alunos? O que, eu, professor, posso
fazer nessa situação? Como ajudar o aluno na compreensão do processo de
alfabetização?
Dentre tantas
perguntas sem respostas, o professor se vê sozinho no processo de aprendizagem
do aluno, e passa a buscar formas de alcançar seu objetivo, que é a alfabetizar
seus alunos. Essas respostas não são claras nem objetivas, partem da reflexão
das práticas vivenciadas, das trocas de experiências com colegas, da pesquisa, do
estudo de como a criança aprende, e das tentativas realizadas em sala de aula,
que como já citado acima, passíveis de erros e acertos.
Por fim, as
dificuldades da alfabetização nos anos iniciais são inúmeras, e as formas de agir
para a superação dessas são realizadas cotidianamente  a partir de tentativas, a partir do trabalho
do professor com os alunos.
REFERENCIAS:
SOARES, Magda. Letramento
e alfabetização: as muitas facetas. Outubro, 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf/ >. Acesso
em: 02 de setembro de 2013.
Grupo da E.M.E.F.
Leonor Pires de Macedo 
Prof. Adriana Ferraz
Ortiz
Prof. Darlene de
Vargas Michelotti
Prof. Fabricia Sônego

 
 
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