segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Heterogeneidade na sala de aula


A Heterogeneidade na Sala de Aula

         Parte-se do princípio de que os seres humanos apresentam uma constituição, ou seja, são frutos das suas interações/relações sociais estabelecidas no meio em que vivem e interagem.

            Diante disso, sabe-se que estes apresentam níveis diferenciados de aprendizagem/conhecimentos pré-existentes, quando ingressam no ambiente escolar, sendo um dos fatores que os levam a ter mais facilidade ou dificuldade em compreender o conhecimento formal a ser apreendido. Além disso, não se pode esquecer-se dos educandos  que apresentam dificuldades de aprendizagem, transtorno do déficit de atenção e/ou hiperatividade, deficiência  física e/ou mental, enfim...

            Nessa gama de fatores, cada um apresenta uma história de vida, mais ou menos facilitadora para a aprendizagem. E educadores, o que o fazem diante disso?

            Não existem respostas prontas e acabadas, receitas, tudo depende do contexto o qual lhes é apresentado. Contudo, o que é ponto pacífico e indiscutível; é que as pessoas são diferentes, portanto aprendem de forma diferente. Assim como os  educandos, educadores  também apresentam uma história de vida e formação.

            Sabe-se que é necessário educar considerando a diversidade, ou seja, planejando e executando intervenções que atendam as necessidades e o nível de cada educando. Assim o faz-se, na medida do possível, ou pelo menos a maioria o faz.

            Não se pode ser demagogo (a) a ponto de dizer que tudo é perfeito, porque não é. Tem-se formação continuada, participa-se quando é de interesse e enriquecem-se as aulas na medida em que se acredita numa determinada forma de trabalho dialógico, crítico, participativo e lúdico.

            Nesse contexto, pessoas se cruzam, ações; concepções interagem e conflitos acontecem. Depende de cada um a resolução desses conflitos. Cabe ressaltar, que a heterogeneidade da sala de aula está em todos os lugares/espaços e qual será a importância que é dada a essas especificidades?

            Realmente atende-se a cada um dentro de um único contexto ou criam-se leis e faz-se  que isso acontece?

            Ficam os questionamentos para que se possa refletir sobre cada um deles e quem sabe se reelaborar a prática pedagógica, se necessário. Isso depende de cada um!

Alexandra Marin Colpo
E.M.E.F. Manuel Albino Carvalho

Restinga Sêca/RS

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